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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011


Someone Like You

"Não se preocupe, eu vou encontrar alguém como você
Não desejo nada além do melhor para você, também
Não se esqueça de mim, eu imploro, me lembro que você dizia:
Às vezes o amor dura
Mas, às vezes, fere em vez disso
Às vezes o amor dura,
Mas, às vezes, fere em vez disso, yeah, yeah"

Adele ♪
 
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Escrever !


Pensava que escrevia por timidez, por não saber falar, pelas dificuldades de encarar a verdade enquanto ardia, arvorava, arfava. Há muitos que ainda acreditam que começaram a escrever pela covardia de abrir a boca. Nas cartas de amor, por exemplo, eu me declarava para quem gostava pelo papel, e não pela pele, ainda que o caderno seja pele de um figo. Acreditei mesmo que escrever era uma fuga, pedra ignorada, silêncio espalhado, um subterfúgio, que não estava assumindo uma atitude e buscava me esconder, me retrair, me diminuir. Mas não. Escrever é queimar o papel de qualquer forma. Desde o princípio, foi a maior coragem, nunca uma desistência, nunca um recuo, e sim avanço e aceitação. Deixar de falar de si para falar como se fosse o outro. Deixar a solidão da voz para fazer letra acompanhada, emendada, uma dependendo da próxima garfada para alongar a respiração. Baixa-se o rosto para levantar o verbo. É necessário mais coragem para escrever do que falar, porque a escrita não depende só de ti. Nasce no momento em que será lida.
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Que 2012 venha com bons ventos, que me traga sorte e amor, que não me deixe sofrer, por favor.

Caio Fernando de Abreu  ! 
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"Você é tudo pra mim, o princípio e o fim..
Agora vem a verdade, às vezes eu minto, como um peixe nadando num mar de rosas e vinho tinto."
|Capital Inicial|



Um dia qualquer, sol, chuva, muito café e um monte de coisas passando pela cabeça. Coração burro e mentiroso. Razão e emoção sempre em conflito. Uma em um milhão. Um milhão em uma.
- Você não acha que já está na hora de aceitar que o príncipe encantado não existe?
- Não, não acho. Eu sei que ele existe em algum lugar. Não como aqueles príncipes de contos de fadas. Acredito apenas em alguém que um dia chegará de mansinho e transformará todos os meus dias em dias mais bonitos. Só isso.
- E você realmente pretende ficar esperando esse tal alguém?
- Não estou esperando e nem desejando. Estou apenas vivendo.

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Encontros e desencontros

Percebo que, hoje em dia, as pessoas estão muito exigentes em relação ao amor. Qualquer passo em falso: Adeus! Não aceitamos erros alheios.  Não aceitamos qualidades no outro que, pra nós, sejam defeitos. Queremos que todos estejam conectados com nossas expectativas, que estão altíssimas e não param de crescer. O que nos é possível, não nos interessa. Almejamos o perfeito. O irreal. O ilusório. Queremos sempre o melhor, mesmo que o “melhor” não se adéque à nossa vida. Vivemos – na verdade - na era da Intolerância. Do imediatismo.  Da falta de paciência. Seja com downloads lentos, celulares fora de serviço. Ou pessoas que não seguem o nosso ritmo. No meio do caos, esquecemos o essencial: para se relacionar, é preciso tempo. Tolerância. E uma boa dose de bom senso. Não, pessoas não são descartáveis. Não existe manual, nem informações no rótulo. Quer saber?  Todo mundo tem lá seus “defeitos”. Mas, nessas horas, não existe “loja autorizada”, nem garantia. No máximo, uma terapia ou um bom ombro amigo pra se reajustar. Agora, minha pergunta: porque andamos, assim, tão exigentes? Será culpa da tecnologia e sua crescente evolução? 
Será falta de auto-conhecimento e amor próprio? Será que, no fundo, temos medo de amar e nos auto boicotamos  com situações que nunca vão dar em nada? Pode ser um pouco de cada coisa. Outro dia, ouvi uma frase interessante de uma amiga:o dilema da mulher moderna é saber, ao certo, o que ela procura.porque, se ela procurar, vai achar! Achei de uma sabedoria incrível. E pensei: ao dizer isso, sei que muita gente vai me criticar. Mas pense comigo: será que estou, de fato, errada? Não, não vamos colocar a culpa no outro. Se as coisas não estão dando certo, temos grande responsabilidade sobre elas. Não vamos começar nosso discurso manjado que queremos viver o amor, quando, na verdade, atraímos pessoas problemáticas, instáveis e avessas a compromisso. Se isso acontece uma vez ou outra, tudo bem. Do azar no amor, ninguém foge. Mas se o padrão prevalece, então, está na hora revermos nossos conceitos.  A gente acha o que – na verdade - procura.  Se encontramos pessoas (e amores) que só nos trazem infelicidade, angústia e ansiedade, o melhor a fazer é nos voltarmos para dentro.  E repensarmos quem somos. E o que realmente queremos.Olha, eu não sou psicóloga, nem dona de nenhuma verdade.  Adoro lugar comum, gosto de escrever sobre o que meu coração dita. Sei que ninguém gosta de aceitar suas culpas, muito menos admitir quando faz escolhas erradas.  Mas, se estou aqui hoje, dando a cara à tapa, é porque descobri que me boicotei durante muitos anos. É, fugi do amor com medo de perder minha liberdade. Ou com medo de perceber que amor não traz garantia nenhuma de felicidade.  (Adeus sonhos de adolescente!).
Agora, eu vejo que viver o amor nada mais é do que conhecer a si mesmo profundamente e entender quem a gente é. E o que nos faz bem. Portanto, antes de colocar a culpa da sua vida amorosa no outro. No destino. Em algum Karma. Ou em qualquer lugar fora de você, PENSE BEM.  Nós encontramos FORA o que – na verdade – MORA AQUI DENTRO.



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365 dias sem ele

Difícil começar algo assim, tentando terminar. Há um ano conversava com uma pessoa que ainda não consegui definir. Tive um ano para pensar, mas não consegui encontrar as palavras certas. Há um ano, neste mesmo horário, foi quando eu visitei o orkut dessa pessoa, e ele me visitou também, e depois pedi meu msn , é eu estava sendo feliz. E sim, eu fui feliz muitas outras vezes, muitas outras conversas, mas sempre, sempre, me faltou algo. É estranho dizer que eu ainda o tenha comigo, mas sim. E é pior ainda quando me perguntam quem morreu, e eu não saiba dizer realmente morreu ou não. Geralmente eu respondo que ninguém morreu, mas será? Eu sei que isso é bobo de dizer, mas neste um ano me passaram pela cabeça tudo, todas as alternativas que podiam existir. E eu já devia ter esquecido, ter deixado de lado, ter matado isso de uma vez por todas. O problema, é que nenhuma dessas alternativas vai trazê-lo de volta, e eu sei que é disso que eu preciso.
Uma época, eu me contentei. Eu aguentei, eu deixei de lado, sim. Uma época, chorar bastava, aliviava, preenchia. Hoje não. Antes as lagrimas eram presença, eu te sentia, e isso era tão bom. Eu deixava as lágrimas caírem em silêncio, enquanto ouvia apenas meu coração batendo seu nome e seus dedos tocando meu rosto em forma de lágrimas de saudade. Mas como você, as lágrimas secaram, e agora eu não choro mais, apenas dói. Dói muito, muito. Eu tento fazer algo para que talvez elas saiam de mim, mas eu não consigo mais.
Mas há algo que não sai da minha cabeça. Quanto tempo mais irei esperar? Um mês, dois, três? Eu realmente não desejo esperar mais um ano, ou dois, ou três. Eu não quero que ano que vem eu tenha de escrever algo assim de novo, ou menos triste. Eu preciso que você veja isso logo, eu preciso que você tente entender. Eu não quero meter na sua cara que estou morrendo, mas eu preciso que você volte, e que você note. Eu podia fazer milhões de pedidos, todos podiam. Mas eu escolhi você. A verdade é que eu podia ter escolhido tudo, mas eu escolhi o mais difícil. Escolhi amar-te. E se isso significa esperar, eu esperarei.

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Tão longe

Tem algo que preciso falar, compartilhar com alguém, já não posso mais esperar. Isto está me consumindo. Minha mente sucumbirá em breve se não lhe falar o que sinto agora. Não consigo definir exatamente o que é este sentimento. Ele está tomando conta de mim de forma avassaladora, é algo que não tenho força de controlar, nem como deter.
Não escondo que tenho um certo receio de me entregar, e deixar que isto tome conta de mim. Entretanto, existe algo aqui dentro que clama para que me entregue, que pedi para que eu me permita viver esta utopia.
Esta parte fala mais alto, mesmo não tendo certeza se conseguirei, mesmo sabendo que quase tudo conspira contra, mesmo que toda esta terra nos separe por algum tempo. Mas seguirei com todas as minhas forças o ditado que diz “esperança é a ultima que morre”.
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Relato de uma noite sem fim ; 08 de outubro 2011

O que ocorreu antes de eu ficar sentada lá sozinha, não vale à pena incluir aqui, já que é algo bom de lembrar, não deve fazer parte de um relato tão amargo quanto este.
Sentada eu, na calçada fria, estava só. Sem vento, sem estrela, sem lua, somente com o breu da noite, eu costumo fazer isso sempre, na porta de casa. Pessoas passavam por mim, me olhavam, acredito que não viam nada, já que meu rosto expressava o mais puro vazio.
Vazio de sentimentos, de cor, de qualquer coisa. Vazio. Estava imóvel; pernas cruzadas, enrijecidas pelo frio; tronco curvo; cabelos, cacheados , volumosos   sempre esvoaçantes com o vento,sobre meus ombros e minha face; apenas mãos que brincavam uma com a outra e meus olhos que rondavam a minha volta - em movimentos de segurança - se moviam.
Esperava alguém vir, eu sabia que quem eu queria não poderia chegar até mim. Mas ainda sim, o procurava em meio às árvores e os postes na minha frente, a qual olhava fixamente. É incrível, como as razões do coração são tão diferentes da razão.
Mesmo eu fazendo esforços para que ficasse invisível, não consegui. Por que é tão complicado? Só queria ficar ali, perdida nos meus pensamentos, deixando que o tédio me consumisse, mas não, há quem necessite atrapalhar esse momento de reflexão e precisava me enxergar. A forma que aqueles “seres” me olharam, foi repugnante, como se eu fosse um produto numa vitrine, um produto que estes “seres” tinham sede de consumir. Indignação foi o que senti, pois aqueles jamais sentirão um milésimo do que sinto, não estou menosprezando ninguém, só dizendo que eles não poderão jamais entender a complexidade daquele momento meu, era meu de mais ninguém. De repente, saiu de alguma porta que havia ali perto (qual não percebi), aquele alguém que me pareceu familiar.
Então, este que saiu, me fez sair da minha posição de conforto e segurança que havia construído. Tentei continuar olhando para o vazio, porém sempre acabava voltando para os olhos negros, naquele estranho ali parado. Alto, de vestimentas clássicas e modernas, pele de um tom único, olhos cor da noite e tão magnéticos quanto ela. Ele fumava, de uma forma extremamente inexplicável, não me importei com isso. Nossos olhares se cruzaram por poucas vezes. A primeira de reconhecimento, a segunda de curiosidade, a terceira pelo encantamento (confuso) que havia e a quarta e última não consigo definir. Naquele momento, pensei que fosse um olhar de questionamento do porquê de eu continuar sentada ali, afinal foi intenso demais para duas pessoas que não se conheciam, mas agora já não sei. Apesar de tudo, da escuridão, ouve uma conversa com os olhos, talvez a mais grandiosa que possa existir, pois nessa não se pode mentir.
E os olhos cor de noite se foram, me deixando ali, novamente só com o breu da noite. Logo me levantei, minhas pernas doíam. Pus-me a andar pelas largas ruas , andava a passos largos, sem ter um porque, não tinha hora para chegar e ninguém a me esperar.
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Amei de coração & alma

Não sou ninguém importante, apenas uma menina mulher, é assim que eu me considero,  mulher comum, com pensamentos comuns. Eu levo uma vida comum. Não tenho nenhum monumento dedicado a mim. Meu nome logo será esquecido. Mas em um aspecto, eu obtive sucesso como ninguém jamais teve. Amei, amo, e sempre amarei um alguém de coração e alma. E isso sempre foi o bastante pra mim. E de onde quer que você esteja, lendo isso , eu sei que você também vai lembrar de mim, e tudo o que agente viveu . Eu ainda te amo , mas você não dá o braço a torcer !
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Nem sempre o que a sociedade impõe é correto

Exigimos verdades nos sustentando de mentiras. Eu minto, tu mentes, todos mentimos. A questão não é dizer a verdade, a questão é falarmos o que nos convém. Expomos, na maioria das vezes, as nossas "qualidades" ao invés de defeitos esses sim precisam ser impostos,  ou seria as qualidades que a sociedade nos impõe a pensar que devemos tê-las? Enquanto escondemos, deixamos guardado e, muitas vezes, até esquecemos do que somos. Escondemos por simplesmente ser mais cômodo, mais viável.Não somos o que somos. Somos o que querem que nós sejamos, mesmo que agente brigue, pra que nos deixem ser quem nos queremos, as vezes pelo menos, mas não .  É  ditado pela sociedade moderna que deixamos transparecer o que está de acordo com o padrão estabelecido pela maioria das pessoas. É tudo tão sem sentido né?. Falar a verdade magoa, é duro, é pesado. Mas iludir, omitir, manipular é totalmente aceitável. Como posso exigir de alguém o que não tenho? É a velha questão do "dois pesos e duas medidas". Pedimos sinceridade, exigimos a verdade e o que estamos disposto a dar? Cuspimos a sordidez que está impregnada em nós. Engolimos o que nos é imposto, acatamos o que nos é dito, seguimos o que nos é determinado.  Não, eu não sou diferente. Apenas estou enojada, cansada e saturada com o sistema que nos rege. Sistema este ao qual eu alimento. Estou cansada de falsas promessas, de recebê-las e também de fazê-las, cansada em ver que caminhamos a passos largos em busca de algo ao qual nos ensinaram que deve-se correr, sem ao menos nos explicaram o porquê. Em contraste, estamos totalmente estagnados de tudo isso , mas a maioria se reprime com medo das consequências , isso é fato .
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Por Albert Einstein - Poema da amizade ;

Pode ser que um dia agente pare de se  falar, mas enquanto houver amizade, faremos as pazes de novo, pode ser que um dia o tempo passe, mas se a amizade permanecer, um do outro há de se lembrar pode  até ser que um dia nos afastemos, mas se formos amigos de verdade, a amizade nos reaproximará, que um dia não mais existamos, mas se ainda sobrar amizade, nasceremos de novo um para o outro, ou ser que um dia tudo acabe, mas com a amizade construiremos tudo novamente, cada vez de forma diferente, sendo único e inesquecível cada momento que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
Há duas formas para viver a sua vida: Uma é acreditar que não existe milagre. A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.
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Amor não tem remetente

Desculpas não justificam erros. Perdão não é amnésia. Não há borracha para palavras ditas. Não se passa corretivo em gestos. Amor não tem remetente. Não há correio para o ódio.
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Sua opinião é inválida

Pegue a sua opinião sobre quem eu sou ou quem eu deveria ser e leve-a para bem longe de mim, ou engula, enfia no c*  sei lá. Faça o que quiser com ela, eu realmente não me importo, chega de querer interferir em tudo o que eu faço , pedi pra que os 18 chegasse logo , e agora ainda continua metendo o nariz onde não deve , nem é minha mãe nem meu pai  e fica palpitando .
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Cansei de remar contra a maré

Cansei de fazer "isso" ou deixar de fazer "aquilo", porque é certo ou errado, cansei de tratar com educação quem merece ignorância, de dar atenção a quem merece meu desprezo, de dizer sim, quando queria, e deveria dizer NÃO, de mesmo estando mal, distribuir sorrisos e fingir que tá tudo bem cansei de hipocrisia, de ter que falar o que agrada e não o que penso, o mundo por si só já é tão hipócrita man, cansei de alimentar falsas esperanças de sonhar, idealizar algo, criar expectativas e no final dar errado, cansei de planejar e tenho raiva de quem planeja demais as coisas. Eu tô cansada de ver que a primeira vez é a última chance, estou cansada de ser mal interpretada, quer saber ? cansei de nadar contra a maré.
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Ontem me peguei pensando em você ;



A verdade é que todos os dias, me pego pensando em você . Ontem tudo que eu imaginava era você, se via uma casal era eu e você , se fechava os olhos, via eu e você , o que tá acontecendo comigo , #alguém me explica ? Sabe dias que a melancolia toma conta da tua alma, do teu eu ? foi ontem , a desgraçada me pegou . Seja lá o esteja acontecendo , bom, ou ruim, benéfico, ou maléfico , vou deixar que aconteça naturalmente , e nada melhor do que "tempo" pra fechar as feridas que a vida provoca, talvez seja esse meu antidoto contra uma outro alguém.

Por mim mesma -. Beijo, beijo , beijo !
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